Esses alguns dos alertas proferidos pelo Movimento Nacional de Defesa dos Contribuintes, M.D.C., associação criada em Dezembro passado na Batalha e que se afirma «desvinculada de qualquer partido ou ideologia». Manifestando-se empenhado em lutar por leis fiscais simples, compreensíveis e justas, pelo imposto único, por uma administração pública ao serviço dos cidadãos, pela aplicação dos dinheiros públicos na satisfação das necessidades básicas da população, pela revelação de todas as receitas e despesas públicas em termos compreensíveis, pela clarificação dos programas políticos, nomeadamente através da indicação das receitas a cobrar e das despesas a realizar, o M.D.C, que regista já cerca de 4 mil membros, oferece a todos que neles se inscrevam serviços de consulta fiscal e financeira.
«Os portugueses deparam com subidas constantes dos impostos, frequentemente injustos e inconstitucionais. Os portugueses querem saber onde, como, quando e porquê, este dinheiro é gasto, tanto mais que os preços dos produtos e dos serviços não param de subir. Os portugueses sofreram profundamente com os últimos impostos retroactivos e não querem que isso se repita. Finalmente, os portugueses verificaram ainda que a ilegalidade e o arbítrio do Estado criam uma crescente fuga aos impostos e uma economia subterrânea florescente, isto enquanto os que continuam a pagar os impostos se arruínam ou passam as maiores dificuldades», concluiu o Movimento Nacional de Defesa dos Contribuintes.
José Silva Pereira, Diogo Leite de Campos, João Paulo Cancela de Abreu e Virgílio Guimarães da Costa, refere-se a propósito, são alguns dos dirigentes do M.D C. Além deste movimento, saliente--se por fim, existe em Portugal a Associação Portuguesa de Contribuintes, A.P.C.%
O Comércio do Porto . Ano CXXIX, número 318 .17 de Abril de 1984 ,p.8.
Recolhido por: Raquel Neto(4ºano)
Colocado por: Ricardo Almeida
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